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Triste fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto
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0084L21609
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Ficha Técnica
Autores
Sinopse
A versão em quadrinhos de Triste fim de Policarpo Quaresma, adaptado do romance homônimo de Lima Barreto (1881-1922), com roteiro de Luiz Antonio Aguiar e Cesar Lobo e desenhos de Cesar Lobo, apresenta um retrato da sociedade suburbana do Rio de Janeiro, racista, classista, da qual o protagonista, com seu espírito tragicômico, destoa completamente.
Apaixonado pelo Brasil e por suas riquezas, com um idealismo exacerbado, Policarpo oscila entre a loucura e a razão. No entanto, da narrativa de Lima Barreto emerge a lucidez, fruto da coragem de um escritor que denunciou as mazelas de um país nada democrático, refém de um patriotismo dissimulado e vazio.
A possibilidade de comparar a construção dos personagens e a condução da narrativa nos dois gêneros, romance e quadrinhos, é um dos fatores de riqueza da obra, pois coloca o estudante do Ensino Médio diante de um desafio fundamental no estudo da literatura: ser um leitor perceptivo e consciente da linguagem literária e artística, refletindo não apenas sobre “o que” uma obra literária narra, mas “como” narra.
Além disso, abre-se também uma perspectiva histórico-crítica, ligada à verificação das condições por meio das quais os autores do romance gráfico revisitam um texto literário criado há cerca de 100 anos, que retrata problemas da sociedade brasileira que não desapareceram, como o preconceito racial, a desigualdade, a corrupção.
Toda essa gama de possibilidades de leitura, análise e reflexão é apresentada ao professor em Material Digital que acompanha a obra. Nele, há propostas de atividades que dizem respeito tanto a aspectos relacionados à construção da narrativa e ao modo como certas temáticas são nela articuladas, quanto à aspectos de aprofundamento desses pontos que se observam no enredo.
Assim, com clara sinalização das habilidades, das competências, dos Temas Contemporâneos Transversais e dos possíveis componentes curriculares com os quais dialogar em trabalho interdisciplinar, o professor terá em mãos uma relevante sugestão de mediação de leitura junto a seus estudantes.
Apaixonado pelo Brasil e por suas riquezas, com um idealismo exacerbado, Policarpo oscila entre a loucura e a razão. No entanto, da narrativa de Lima Barreto emerge a lucidez, fruto da coragem de um escritor que denunciou as mazelas de um país nada democrático, refém de um patriotismo dissimulado e vazio.
A possibilidade de comparar a construção dos personagens e a condução da narrativa nos dois gêneros, romance e quadrinhos, é um dos fatores de riqueza da obra, pois coloca o estudante do Ensino Médio diante de um desafio fundamental no estudo da literatura: ser um leitor perceptivo e consciente da linguagem literária e artística, refletindo não apenas sobre “o que” uma obra literária narra, mas “como” narra.
Além disso, abre-se também uma perspectiva histórico-crítica, ligada à verificação das condições por meio das quais os autores do romance gráfico revisitam um texto literário criado há cerca de 100 anos, que retrata problemas da sociedade brasileira que não desapareceram, como o preconceito racial, a desigualdade, a corrupção.
Toda essa gama de possibilidades de leitura, análise e reflexão é apresentada ao professor em Material Digital que acompanha a obra. Nele, há propostas de atividades que dizem respeito tanto a aspectos relacionados à construção da narrativa e ao modo como certas temáticas são nela articuladas, quanto à aspectos de aprofundamento desses pontos que se observam no enredo.
Assim, com clara sinalização das habilidades, das competências, dos Temas Contemporâneos Transversais e dos possíveis componentes curriculares com os quais dialogar em trabalho interdisciplinar, o professor terá em mãos uma relevante sugestão de mediação de leitura junto a seus estudantes.
